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“De Curitiba, quero sempre mais!”, declara Marcelo Almeida

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Eu conheço todo o Paraná. Estou perto de poder dizer que visitei os 399 municípios do estado. Amo esta terra onde encontro tanta gente boa e amo especialmente Curitiba. Não só por ser a cidade onde nasci. Esta é uma razão forte para nos conectarmos a uma cidade, mas não justificaria tanto amor. Amo Curitiba porque a conheço. Conheço também os curitibanos e os admiro. 

Rodo muito pelas ruas, pedalo, ando a pé, circulo de táxi. Vejo a cidade por ângulos diferentes e falo com muita gente. Sou um sujeito falante e curioso. Isso me aproxima das pessoas. 

Com o urbe, Curitiba tem tido a felicidade de ser administrada por pessoas que trazem grandes ambições para ela. Cada gestor, ao seu estilo, valorizou diferentes aspectos do que faz de uma cidade um bom lugar para se viver. 

O próprio morador da cidade se tornou exigente em termos de urbanismo e de manutenção dos espaços públicos. Curitibano reclama bastante, mas quando sai daqui vê que temos vantagens sobre outras cidades brasileiras e, com isso, redobra seu nível de exigência. É como se dissessem “não podemos baixar a guarda! ” Eu concordo. Vi Curitiba mudar muito e sei que vai continuar mudando. Então que seja para melhor.

Se me perguntam onde nasci, respondo: Na Travessa Pio XII, em frente ao armazém do Hilário e perto do ponto final do Taboão. Para quem não localiza imediatamente este endereço, eu explico que fica ali no São Lourenço, entre a Nilo Peçanha e a Mateus Leme. O armazém do Hilário é uma referência sentimental para mim. Era lá que eu ia encontrar as pequenas coisas que um menino curitibano da minha geração cobiçava: figurinhas, bala e chiclete, um refrigerante. Ficava ali também o Bar do Victor, que na época era um bar mesmo, que vendia bolinho de carne para os caminhoneiros que passavam rumo a Rio Branco do Sul. O armazém do Hilário e o antigo Bar do Victor fazem parte da história da Travessa Pio XII e a travessa faz parte da minha infância. Por isso são inesquecíveis para mim. 

Fui vereador em Curitiba. Me candidatei porque queria debater a cidade, queria desenhar seu futuro. Fico feliz com o fato de que uns tantos curitibanos acreditaram em mim. A experiência foi maravilhosa e me aproximou mais da realidade deste município onde escolhi viver. Escolhi, sim, porque tive a experiência de viver fora daqui e poderia ter ficado por lá, mas quis voltar.

Sempre tem algo novo para ser descoberta nos bairros e ruas, já que a cidade é viva, está sempre se transformando. Seja como for, não me canso dela. De Curitiba, quero sempre mais.

 

Marcelo Almeida– Empresário

 

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