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Direito – instrumento de justiça

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LOUISE GIONÉDIS

Uma profissional pioneira no seu ramo de atuação:
o Direito Tributário, um campo até então de exclusividade masculina. Construiu’ uma carreira. de sucesso que atribui primeiro a Deus e, em seguida; aos clientes
que acreditaram nela. E só por último cita os seus estudos, dedicação, perseverança, responsabilidade e conhecimentos. Nascida em Uberaba,
a mineira Louise mudou-se com a família para o Paraná quando tinha apenas 12 anos de idade. Morou em Cascavel até os 18 anos, quando veio estudar em Curitiba, onde se formou em Direito, conheceu o amor de sua vida,
casou e teve dois filhos. Foi aqui que Louise Gionédis criou raízes,
cresceu como ser humano e como profissional respeitada por todos.

 

APRENDIZADO -Sou advogada e exerço a profissão há mais de 19 anos. Com meu pai Alcides Pereira, também advogado, aprendi muito do que hoje eu sei. Depois o aprendizado veio de muitas direções.

AMOR – Conheci meu marido, o atual Secretário de Estado da Fazenda, Giovanni Gionédis, quando cursávamos o primeiro ano da Faculdade. Depois de cinco anos de namoro nos casamos, tivemos dois meninos maravilhosos e construímos uma família feliz.

INÍCIO – Comecei a trabalhar como estagiária no escritório do professor Manoel Oliveira Franco. Só depois fui trabalhar com o Giovanni. Na época, a área de Direito Tributário não era explorada como hoje, em especial por uma mulher. Vínhamos de um regime de exceção e os direitos dos contribuintes não eram levados em conta …

PIONEIRA – Como mulher fui uma pioneira no trabalho dessa área. Tínhamos apenas uma Vara da Justiça Federal onde hoje é a Procuradoria. Eu nasci dentro do Direito Civil, tanto em casa como no escritório do professor Oliveira Franco. O que me chamou a atenção para a área tributária foi a desconsideração à época, das autoridades para com o contribuinte.

CONSCIENTIZAÇÃO – As pessoas começam a conscientizar-se sobre os seus direitos. Há um código do consumidor a ser respeitado e há maior divulgação sobre tudo isso. Estamos politicamente mais liberados. Mas ainda estamos aprendendo …

CLIENTELA – Eu tenho clientes de todas as camadas sociais e culturais. Trabalho também na defesa de pessoas e instituições necessitadas. Defendo bancos, empresários, empresas e cidadãos comuns do país e do exterior.

ABSURDO – Na Era Collor esperava-se a moralização em todos os setores, inclusive público. Mas ocorreu exatamente o contrário. Mas foi nesta época que se deu, felizmente ou infelizmente a abertura de mercado. Apesar de muitas pessoas reclamarem que estamos abrindo as nossas portas em demasia para a entrada de muito capital estrangeiro, há necessidade disso para o próprio produtor, para o industrial e para o comerciante. Há necessidade de adaptar-se às normas de mercado internacionais. Afinal, não somos uma ilha e sim um país com uma extensão territorial enorme e com uma população que ainda tem que conquistar o mercado tanto nacional, quanto internacional. O que não podemos ter é protecionismo.

BENEFÍCIOS – O protecionismo causa uma distância grande entre o que é real, o que é um bom serviço, um bom produto. Às portas do III Milênio, isso não pode mais acontecer. Temos que ser competentes e estarmos aptos à qualquer situação. Temos que nos adaptar às novas regras e crescer.

IMPRENSA – Valorizo a imprensa. O que eu tenho visto é que a imprensa tem ajudado a educar a população. É um meio rápido, barato e eficaz de informar as pessoas sobre as transformações que ocorrem no próprio país e no mundo. Entendo que é fundamental o exercício do direito à liberdade de imprensa, com sabedoria, honestidade e moralidade só pode ajudar a construir a Nação.

TRABALHO -Trabalho com uma equipe no nosso escritório Pereira Gionédis Advocacia. Hoje somos 12 advogados, além de cinco estagiários, dois assistentes e mais o pessoal do setor administrativo. O escritório é dividido em departamentos, áreas civil, comercial, administrativa, tributária federal, tributária estadual, trabalhista e de licitações e legal administrativa. Somos divididos em equipes, conforme a área de atuação e especialização.

IDEAL – Direito para mim é instrumento de Justiça. E, Direito deve ser praticado com Justiça. Direito é a profissão que amo. Exige muito estudo e atualização.

EXPERIÊNCIA – Experiência marcante é quando se depara com o que se considera legal e justo, mas um outro corpo de profissionais vai olhar, e julgar o processo de outra maneira, mesmo com as provas apresentadas. É preciso entrar com diversos recursos até que um juiz reconheça o caso como foi apresentado no início. Até chegar a esse ponto, pode-se levar anos brigando na Justiça.

EMOÇÃO – Sou muito emotiva e sofro junto com o cliente, com a família, com os amigos, e me alegro também com a felicidade alheia.

UNIÃO – Curto muito a família, meu marido e meus dois filhos Giovanni e Uriel, que em hebraico significa Fogo de Deus. Nós brincamos juntos e discutimos nossas mazelas. É um relacionamento muito bom. Nossos filhos são de uma juventude bonita que não deixa a gente envelhecer, porque temos que saber o que eles dizem e o que pensam. Isso nos mantém reciclados para a vida e com a juventude.

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