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“Classe e elegância” comenta Joselde Gobbo Tuma

Postado em

Curitiba, 6 de Janeiro de 1991

 

JOSELDE GOBBO TUMA; considerada a Primeira Dama. do mundo social de Ponta Grossa, ela distribuí o seu tempo entre a casa, os filhos, atividades filantrópicas e a vida social. Constantemente ao lado de seu marido, o empresário advogado e jornalista Rubens Tuma Jr., participa tanto do colunismo como da Diretoria da R.T. Divulgação e Promoções. Muitas vezes homenageada, recebeu a comenda Boca Rouge, e o Troféu Personalidade Feminina de 87, entre outros. Joselde com dinamismo participa ainda do Lions Club, da União Cultural Libanesa Mundial de Ponta Grossa e do Clube das Violetas. Vejamos o que ela nos conta nesta entrevista.

 

PERSONALIDADE

Signo: Áries;

Cor: amarela;

Perfume: Caléche;

Temperamento: Forte, impulsivo, executivo;

Admiração: Meu marido;

Sonhos: Tudo o que eu posso realizar;

Elegância: Estar com a roupa certa na hora certa e no lugar certo;

Mulher elegante: Maria Izabel Wossgrau;

Izza – Como é a esposa de um colunista?

Joselde – Estamos casados a doze anos mas nos conhecemos há vinte anos. O Rubens sempre gostou de festas, de badalar, conversar, independente de ser colunista social. Faz parte de sua forma de ser e ele o faz com muita naturalidade. Para mim, a vida social faz parte de nosso dia porque começamos muito cedo. Gosto e o acompanho com prazer. Claro que as vezes complica um pouco pela falta de disponibilidade, filhos, etc., mas no fim sempre damos um jeitinho de conciliar tudo sem que nenhuma das partes seja prejudicada.

Izza – Quando pensamos no Rubens pensamos na Joselde, vocês trabalham juntos?

Joselde – Somos muito unidos e um ajuda o outro. Procuro ser companheira porque isso me dá prazer e da mesma forma que eu participo da profissão dele, ele também me acompanha nos meus compromissos. É uma troca.

Izza – E os filhos, participam?

Joselde – Temos dois filhos, Tamina de nove e Bernardo de seis anos. São crianças ótimas. Ela é muito precoce e inteligente, pois convive muito com adultos. Bernardo é uma criança muito cativante porque sempre tem nos lábios uma palavra boa pra dizer ou um afago para dar. É otimista e bom astral. As vezes eles se ressentem um pouco quando saímos seguidamente, sentem a nossa falta principalmente à noite, mais isso não é constante. O segredo é sabermos conciliar, e o importante é a qualidade de tempo que dedicamos a eles e não a quantidade.

Izza – Não é difícil acompanhar o pique social de seu marido?

Joselde – Não entendo até hoje como o Rubinho consegue ter tanta energia. É difícil acompanhá-lo pois nunca está cansado, talvez porque adore o que faz. É impressionante, sinto que ele me passa essa energia para outras pessoas também. São quinze anos de colunismo no mesmo ritmo. Atualmente ele escreve para o Jornal da Semana.

Izza – Você faz amizades com facilidade?

Joselde – Faço amizades rapidamente por ser extrovertida. Aprende a ser. Depois, contamos com bons amigos e excelentes conhecimentos. Até em Curitiba participamos bastante socialmente, quando possível estamos presentes nos eventos.

Izza – Me recordo que você recebeu a comenda Dama Rouge comigo em 89. Foi gratificante?

Joselde – De Ponta Grossa somente três mulheres receberam esta comenda até hoje. Fiquei lisonjeada com o convite e também surpresa, pois confesso que não esperava. Achei sensacional e fiquei muito feliz.

Izza – Já que estamos falando de homagem, conta-nos sobre o “Troféu Personalidade Feminina de 87”.

Joselde – Recebi este troféu na 1 ª Noite das Personalidades aqui em Ponta Grossa promovida pelos jornalistas Rose Mari Taques, Alvaro Andrade e Léo Paseti. Foi uma noite linda e significativa para mim.

Izza – Você é considerada a 1ª Dama do Mundo social de Ponta Grossa?

Joselde – É difícil falarmos de nós mesmas, mas eu sou a única daqui que recebi este título dado simpaticamente pela jornalista Leandrina de Castro Horst do Jornal da Manhã. Realmente é muito lisonjeiro.

Izza – Como é a tua participação no Lions de Ponta Grossa?

Joselde – Hoje já não fazemos parte da diretoria. Já participamos quatro anos quando o Rubens foi diretor social. Atualmente trabalhamos, temos o chá toda a primeira sexta-feira do mês em caráter beneficente. em cada evento trabalhamos para uma entidade diferente. As senhoras se empenham muito e muitas vezes o nosso propósito são as creches. Este ano o nosso objetivo é auxiliar a casa da Nutrição que é uma das metas do do governo atual. A primeira dama Maria Izabel Wossgrau inclusive está se empenhando pela causa e desde que eles assumiram, a proposta está em vigor. Ajudar as crianças carentes e doentes.

Izza – No que consiste o projeto da Casa Nutrição?

Joselde – Por exemplo, uma criança esteve internada 10 a 15 dias. Ela tem alta e vai para casa. Aí vem as dificuldades. Você” sabe que é difícil leite, atendimento, limpeza, higiene, etc. No caso ela passaria para esta casa de nutrição onde vai ser atendida até a cura. O objetivo da Casa da Nutrição é fazer com que a criança saia realmente curada. E esta manutenção não tem prazo estipulado. O atendimento familiar completa o tratamento, a nossa participação neste caso é através do Lions.

Izza:  O Clube das Violetas?

Joselde – É uma entidade que congrega as senhoras dos judiciários, do exército e cidadãos normais.

Izza – Você faz filantropia sempre?

Joselde – Se a gente dá para uma criança um prato de comida, o fato não abrange somente o ato de dar. Temos que encaminhá-la para uma vida um pouco melhor, dar trabalho, incentivar a busca de alguma coisa. O Clube das Violetas também segue esta linha. Fazemos campanhas para ajudar certas entidades.

lzza – É difícil conciliar as tuas atividades?

Joselde – Não, com jogo de cintura dá perfeitamente para conciliar a casa, os filhos, esta parte social e a minhas atividades. É gratificante.

Izza – Dizem que você é uma ótima anfitriã. Você gosta de receber?

Joselde – Eu gosto muito de cozinha e quando recebo alguém pelo menos um prato é feito por mim. É um agrado especial para o convidado. Se eu não faço o prato principal, faço a sobremesa. Eu não posso dizer que sou uma boa anfitriã porque acredito que quem faz a anfitriã são os convidados. Acho que quando recebemos em casa deve ser um grupo homogêneo, que se relacione que tenha afinidade entre si. Aí é fácil receber bem porque os próprios convidados fazem com que você tenha êxito.

 

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